Na ESML aprende-se Composição, Direção, Formação Musical e Execução, aqui seja nos ramos de canto, cordas dedilhadas, arcos, sopros, percussão, piano, órgão ou música antiga. Há também licenciaturas em Música na Comunidade (em parceria com a ESELX, da qual falaremos mais adiante) e Tecnologias da Música. E foi precisamente por aqui que os jovens participantes da Academia Politécnico Lx, numa parceria com a Forum Estudante, penetraram na oferta formativa desta instituição.

Sob a orientação de um aluno, o grupo aprendeu as diferenças e a importância das várias fases da conceção de um disco já em estúdio, da gravação à edição, da produção à mistura ou à masterização. Tendo por base de trabalho uma gravação de vários instrumentos em várias pistas, os estudantes vindos de todo o país foram convidados a meter as mãos na massa numa mesa de misturas digital. Enquanto isso, um segundo grupo ia conhecendo as instalações desta escola criada em 1983, como resultado da reconversão operada no Conservatório Nacional, e que hoje acolhe vários Coros, uma Orquestra Sinfónica (cujo ensaio espreitámos à socapa), uma Orquestra de Sopros, e vários agrupamentos de Música de Câmara. O edifício que a alberga, da autoria de Carrilho da Graça, recebeu o Prémio Valmor de Arquitetura em 2008. E é mesmo um espanto, concordámos todos.

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À tarde, no edifício histórico do mesmo campus de Benfica, foi tempo de conhecer a ESELX, «a escola mais feminina, sensível, trabalhadora, simpática e outras características inerentes às mulheres», de entre o universo IPL, nas palavras da sua presidente, Cristina Loureiro. A mesma porta-voz sublinhou à comitiva de raparigas e rapazes entre os 15 e os 18 anos que o edifício com mais de 100 anos de história que acolhe esta instituição é também «o mais bonito», passando depois a explicar que a escola abarca cinco licenciaturas, e variadíssimos mestrados, alguns profissionalizantes, e pós-graduações. Duas destas cinco licenciaturas são únicas no País: Música na Comunidade (já aqui referida) e Mediação Artística e Cultural. «Esta é uma escola muito ligada às artes, uma prioridade do século XXI», sublinharia Cristina Loureiro.

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E para dar a perceber o espírito artístico desta casa nada melhor do organizar três workshops: Escrever com a Luz (sobre Fotografia), Música + Vídeo + Performance (do qual resultou uma banda sonora e respetivo teledisco) e Desenho Criativo + Técnicas Digitais (conceber uma personagem que fosse uma mistura de animal e comida, e depois pintá-la em Photoshop). Um quarto grupo de jovens foi desafiado a aderir ao espírito sustentável do IPL no projeto Monsanto by Byke. Uma professora de Educação Física e outra de Ciências Biológicas conceberam «um jogo de orientação de preocupações ambientais que promoveu o uso da bicicleta como meio de locomoção, a preservação da natureza através da identificação de espécies e ainda as dinâmicas de grupo e de entreajuda». Foram quase cinco os quilómetros percorridos pelas cinco equipas de 3 pessoas. Venceram os melhores, claro.

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O dia não terminaria sem mais duas provas, ainda que totalmente distintas: A primeira, no formato do concurso Quem Quer Ser Milionário? e salientando a importância da aprendizagem de uma língua estrangeira, uma iniciativa do Centro de Línguas e Cultura do Politécnico de Lisboa ou CLiC IPL; A segunda em forma de aula de zumba ao ar livre. Melhor maneira de terminar o dia só mesmo com a sunset party que se seguiu.

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