Um novo dia, uma nova área a explorar. A Escola Superior de Dança (ESD), do Politécnico de Lisboa (IPL), localizada no campus onde os estudantes estão alojados, foi o ponto de partida desta viagem pelas artes, com a apresentação da escola e da oferta formativa.
Recebidos na ESD, os cinquenta estudantes seguiram caminho até à Companhia de Dança de Almada, para ensaios e prática de corpo. Ao chegarem, dividiram-se em dois grupos: o primeiro foi para a atividade de prática de corpo e o segundo foi assistir a ensaios de uma peça que vai estrear brevemente - com explicação da coreógrafa e dos bailarinos. Depois, trocaram de posições para conhecerem na integra a Companhia de Dança e as várias práticas.
Explorada a Dança, era hora de conhecer a Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), do IPL, composta por duas escolas com uma história diferente. Teatro tem quase 200 anos e Cinema faz este ano 50, sendo a primeira escola de cinema em Portugal. Em primeiro, os participantes conheceram o departamento de Cinema, onde viram a curta-metragem “Encoberto”, filme de uma licenciatura do ano passado. Depois de visualizado, foi hora de ver o making of, “que foi escolhido de propósito para os estudantes conhecerem esses dois mundos – o produto final e toda a dificuldade que é fazer um filme”, disse João Meirinhos, do Gabinete de Comunicação e Imagem da ESTC.
O estúdio de Cinema foi, também, uma paragem neste percurso pela escola. Aí, viram onde os palcos são montados e “onde se experimenta, onde se pode errar para aprender a fazer um filme”, explicou João Meirinhos. No pequeno auditório, explorando os três ramos de teatro, percebram que são três secções que fazem uma peça, “porque um ator sem o ramo de design de cena e sem produção estaria literalmente nu, às escuras num palco, a falar sozinho”, destacou o representante do Gabinete de Comunicação e Imagem. Todas as necessidades técnicas e de produção do espetáculo são coordenadas com estas duas licenciaturas – Design de Cena e Produção. Nesta visita, ficaram a conhecer oficinas onde se constroem os palcos, cenários e fatos.
Por último, um workshop de voz e corpo, onde os estudantes exploraram perceções e perspetivas, proporcionou uma dinâmica diferente e de grande aprendizagem pessoal. Foram várias as atividades que os desafiaram a controlar e adaptar o corpo e as expressões faciais, num conjunto que culminou numa reflexão. No final, todos escreveram elogios nas costas dos colegas, sobre o que achavam mais bonito e belo na pessoa. O propósito passava por evidenciar as qualidades e desconstruir a tendência de falar mal nas costas. Este foi um momento que uniu os estudantes e destacou o melhor de cada um.