No quarto dia da Politécnico Lx, abriram-se as portas da comunicação e dos estúdios de Rádio e Televisão da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do IPL. Os estudantes ocuparam diferentes lugares e assumiram as várias funções dos profissionais que trabalham em televisão.
A leitura de teleponto, simulação de entrevistas e criação de um programa de entretenimento foram as atividades que aguçaram o interesse dos apaixonados por comunicação. Mas nem todos gostam de estar à frente das câmaras e, para esses, operar uma câmara ou realizar era a melhor opção, sem esquecer que a régie assumiu aí um lugar cativo.
Carolina Almeida considera estudar comunicação e conta que, para si, este foi o melhor dia, onde gostou muito de tudo. “Estivemos a fazer um programa. Eu e o Nuno fizemos de Cristina e Goucha, como se fosse um reencontro, depois fizemos um telejornal, onde todos conseguiram passar pelas diferentes tarefas e ter experiências diferentes. Eu gostei e acho que, no geral, toda a gente gostou”, explicou a estudante.
Um pequeno passo para o futuro
Mudando a direção, o campus e a área de estudo, a tarde foi dedicada à Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL). Na impossibilidade de conhecerem tudo, os participantes passaram por quatro das nove licenciaturas, através das atividades.
Antes de iniciarem, Beatriz Fernandes, presidente da escola, recebeu os estudantes, questionando-os sobre o que são tecnologias da saúde. Seguidas algumas tentativas de respostas por parte dos participantes, explicou que a tecnologia na ESTeSL vai além de máquinas, programas ou computadores. “A primeira desmistificação é que tecnologias não tem que ver com máquinas”, assim disse.
A presidente da escola explicou que ali fazem muitas coisas e esclareceu que “há uma diferença muito grande entre o que é o curso e o que o profissional faz no dia a dia”, ao que acrescentou que não se deve escolher o curso por uma disciplina favorita ou excluir por ter outra de que se gosta menos. “Muitas vezes, é um pequeno passo para o que vai fazer no futuro”, disse Beatriz Fernandes sobre a diferença entre o plano curricular, particularmente algumas unidades curriculares, e a prática na realidade.
As atividades na ESTeSL foram quatro e permitiram conhecer vários laboratórios. “Living Colours”, explorava o curso Ciências Biomédicas Laboratoriais e tinha como objetivo mostrar como funciona um laboratório de Histotecnologia, desde a entrada do material biológico até à saída do diagnóstico. Ali, aprenderam os fundamentos básicos em Histotecnologia, visualização de lâminas histológicas.
“Unguenta – Os primórdios da arte de curar” foi a dinâmica de Farmácia, em que foi preparada uma pomada, finalizando com o acondicionamento em bisnaga de alumínio e rotulagem. Ficaram a conhecer as dinâmicas de funcionamento geral de um laboratório de preparação de medicamentos.
“Empreendedorismo em Saúde Ambiental: por um futuro mais verde”, da licenciatura em Saúde Ambiental, tinha como propósito apresentar aos participantes o conceito de empreendedorismo em Saúde Ambiental e inspirá-los a pensar criativamente sobre como podem contribuir para um futuro mais verde e sustentável. Os estudantes foram envolvidos numa sessão de brainstorming para identificar e discutir os desafios ambientais prementes e, mais tarde, criar soluções criativas e ideias de negócios que abordam esses mesmos desafios.
Por fim, o curso de Imagem Médica e Radioterapia apresentou a atividade “Imagina Mais com aRTe”, que sensibilizou para a humanização nos cuidados de saúde aquando da intervenção da área das radiações. Os participantes simularam uma radiografia de tórax para diagnóstico, uma radiomarcação de bifosfonatos em contexto de cintigrafia óssea e a adaptação de um colchão de vácuo à anatomia de um doente.