1.º Passo – Conhece-te
É importante que saibas o que queres apresentar no teu currículo. Sendo assim, deves conhecer-te e saber responder a algumas questões sobre ti. Desde logo, deves pensar nas tuas capacidades e competências, colocando a ti mesmo as questões: “O que gosto de fazer?”, “O que sei fazer?” ou “O que ainda não sei fazer?”. Depois, podes pensar nos tipos de trabalhos que mais gostas, fazendo perguntas como “Em que tipo de funções quero trabalhar” ou “quais as empresas onde gostaria de trabalhar”. Pensares nas competências que deténs para esses trabalhos e naquelas que ainda necessitas é também relevante. Por fim, mantém sempre o foco no storytelling pensando “que história vou contar sobre mim?”.
2.º Passo – Organiza-te
A estrutura do teu currículo é um passo importante. Independentemente do formato que escolheres, existem campos “obrigatórios”. Para além dos dados pessoais (nome, data de nascimento, número de telefone e e-mail), deves incluir formação académica e habilitações (das mais recentes para as mais antigas), indicando curso, ano, instituição de ensino, média e trabalhos importantes realizados. Não esqueças ainda de acrescentar toda a formação complementar realizada nos últimos 5 anos que seja relevante para a função a que te candidatas. Outras partes importantes do currículo são a experiência profissional (nome de empresas para as quais trabalhaste, a duração, as funções desempenhadas, tarefas efetuadas e metas atingidas) e aptidões e competências (conhecimentos linguísticos e digitais, competências técnicas e sociais, etc.).
3.º Passo – Apresenta-te
Se tivesses de promover-te enquanto profissional, o que dirias? No teu currículo, é importante que incluas uma secção para a tua apresentação. Este espaço não deve ser muito extenso nem aborrecido para quem está a ler. Deves apresentar-te de forma breve, destacando as tuas melhores capacidades e os aspetos mais marcantes do teu percurso académico e profissional. No fundo, trata-se daquilo que te torna único ou única. Esta é a tua oportunidade para captares a atenção do(a) recrutador(a) e fazeres a diferença!
4.º Passo – Filtra as informações mais relevantes
No desenvolvimento do CV, deves ter cuidado para não caíres no exagero! Começa por ser sintético ou sintética, utilizando, no máximo, duas páginas (preferencialmente apenas uma). É importante que saibas focar os teus pontos fortes e valorizar as tuas competências, especificando como as adquiriste. Existem certamente informações sobre exemplos específicos do teu percurso que podem ser aprofundadas durante uma entrevista. Lembra-te: o teu CV deve funcionar como um?teaser?que suscita a curiosidade do(a) recrutador(a) para a próxima etapa: a entrevista.
5º Passo – Adequa o teu CV à função que pretendes
Ser seletivo ou seletiva nos elementos que escolhes partilhar também é fundamental. Por essa razão, no teu CV, não deves incluir experiências ou formações que não acrescentem valor à função a que te estás a candidatar. A coerência entre as tuas aptidões e aquilo que é necessário para a função em questão é um aspeto a valorizar. Podes começar, por exemplo, por utilizar termos chave presentes na oferta de emprego e realçar experiências e qualidades essenciais para a mesma.
6º Passo – Informações complementares: sim ou não?
Existem informações complementares que enriquecem o teu currículo e que são uma mais valia para o mercado de trabalho. Exemplo disso são as ações de voluntariado que podes acrescentar ao teu CV. Assim, poderás demonstrar proatividade e outras competências, diferenciando o teu perfil!
7º Passo – Linguagem clara, objetiva e direta
A forma como escreves também importa. O teu currículo deve ser claro e objetivo e de fácil compreensão, simplificando o seu processo de leitura e facilitando o trabalho ao recrutador.
8º Passo – Não mintas
A honestidade é uma boa prática no desenvolvimento do currículo. Não deves incluir informações falsas sobre o teu percurso, visto que num momento de entrevista poderás ser questionado(a) sobre isso. Acredita que é muito fácil identificar e confirmar uma informação falsa colocada num currículo, que vai descredibilizar por completo a tua candidatura.
9º Passo – Layout adequado
Apesar de considerado, muitas vezes, como menos importante, a apresentação gráfica do teu CV é uma excelente oportunidade para seres original e dares o teu cunho pessoal ao documento. No entanto, não deves utilizar formatações excessivas! Além disso, cuidado com a fotografia. Deves utilizar uma fotografia atual e que te represente, tendo sempre em atenção a imagem que ela transmite sobre ti e para a pessoa que recebe o teu CV. O aconselhado será utilizares uma fotografia mais “institucional”.
10º Passo – Revê
No final, é importante que reserves um tempo para rever atentamente o documento, de forma a encontrares possíveis erros ortográficos ou gralhas, além de retirares tudo o que não for importante. Neste caso, poderás pedir ajuda a alguém para que possa reler e dar uma segunda opinião.