Que funções? 

Os e as engenheiros e engenheiras agrónomos/as são profissionais se dedicam ao estudo das platas e das culturas, com o objetivo de as melhorar. Este trabalho pode incidir em áreas de atuação, como a Zootecnia, Florestal, Economia Agrária, Sociologia Rural, Fitotecnia ou Horticultura, Fruticultura e Vitivinicultura. Entre a diversidade de funções que poderão ser encontradas nestas áreas, encontramos exemplos como o estudo da genética das espécies e a melhoria da rentabilidade dos solos, por exemplo. O seu trabalho pode também passar por tarefas como a planificação da exploração agrícola para garantir o melhor equilíbrio entre as várias produções. O objetivo final pode ainda centrar-se em encontrar/recomendar métodos de produção que sejam rentáveis e garantam produtos de qualidade. 

 
Que requisitos?

Tendo em conta as funções descritas, estes e estas profissionais deverão ter, antes de mais, gosto pelas actividades ao ar livre e pelo contacto com a vida animal e vegetal. Será ainda importante a apetência pelo trabalho em equipa, uma vez que as tarefas relacionadas com as várias explorações serão implementadas em conjunto com outros profissionais. A apetência pela tecnologia (e as áreas científicas subjacentes) será também importante, tendo em conta que o trabalho pode envolver uma grande diversidade de recursos tecnológicos – de máquinas agrícolas a instrumentos de laboratório. Para além destes conhecimentos de base, será também importante dominar as diretivas e a regulamentação comunitária relacionada com o setor agrícola, tendo em conta a importância das mesmas para esta atividade. 

 


O seu trabalho ganhou uma nova relevância tendo em conta o contexto de globalização dos mercados agrícolas, levando as empresas a recorrer ao seu saber especializado para aumento da competitividade no plano nacional e internacional.


 

 

 
Onde exercer?

Os engenheiros e engenherias agrónomos/as podem trabalhar em associações de produtores, cooperativas agrícolas e agroindustriais, bem como em indústrias agroalimentares e agro-químicas. É habitual que estes e estas profissionais trabalhem por conta de outrem, sendo que tem aumentando também o número de profissionais que trabalham por conta própria, criando empresas agrícolas. O seu trabalho ganhou uma nova relevância tendo em conta o contexto de globalização dos mercados agrícolas, levando as empresas a recorrer ao seu saber especializado para aumento da competitividade no plano nacional e internacional. O setor agroindustrial (controlo de produção e qualidade), a investigação sobre o melhoramento das espécies e a implementação de técnicas de agricultura biológica ou de tecnologias de ponta têm sido algumas das tendências, ao longo dos últimos anos.