Com fatos individuais ou em grupo, são várias as pessoas que se vestem a rigor para marcar presença na Comic Con 2021, na Altice Arena, em Lisboa. Carolina, Catarina, Sofia e Rita são um dos vários grupos que não deixam escapar nenhum detalhe para que o seu cosplay fosse o melhor sucedido possível.

Rita foi mesmo convidada para dinamizar um workshop de cosplay na Comic Con. Tudo começa com a escolha do fato que, explica, “deve ter a ver com uma personagem com que as pessoas se identificam”. Jurada de alguns eventos desta atividade, Rita aconselha sempre os participantes a “ter muita atenção aos pormenores dos fatos e escolher uma personagem vistosa e interessante”.

Já Carolina usa o Cosplay para “fugir à rotina e dar asas à criatividade”. Apesar de esta não ser uma atividade principal, uma vez que é técnica de análises clínicas, Carolina já é ‘cosplayer’ há vários anos. “No início era o nosso modo criativo, o nosso escape”, recorda.

 

 

Sofia, juntamente com as amigas, começou há precisamente dez anos. Nos dias de hoje, liga-se em vários aspetos ao cosplay, como através das ilustrações que faz. “Na altura, comecei porque via as pessoas na Internet a fazer cosplay e sempre tive o bichinho da costura. Em pequenina, fazia vestidos para as minhas bonecas, por isso pensei que conseguia fazer também para mim”. O fato que tem vestido foi comprado, mas sempre que tem disponibilidade gosta de ser ela a fazê-los.

O fato de Carolina foi criado de raiz por ela e pelas amigas. “Este fato fugiu à regra, foi um pouco à pressa. Não tínhamos muito tempo, então tivemos de fazê-lo numa semana”. Apesar de terem sido bem-sucedidas na tarefa, preferem executá-la com mais calma para aproveitar o processo

 

Uma década de cosplay

Sofia e Rita, irmãs, já participaram em vários concursos nacionais e foram selecionadas para representar Portugal no ‘World Cosplay Summit’, o campeonato mundial de cosplay. A Comic Con é o evento de eleição para o cosplay, que já esteve mais em alta em Portugal do que de momento, considera outra das cosplayers. “Os eventos independentes foram morrendo, agora basicamente resta a Comic Con e o Iber Anime em Portugal”, explica Catarina.

Quando começaram, há cerca de dez anos, ainda era uma novidade para as pessoas em geral. Mesmo em eventos voltados para a cultura Pop, “havia muito poucas pessoas que iam vestidas. Qualquer coisa que fizéssemos era aplaudido”, diz Catarina, para quem o cosplay teve o seu auge há cerca de cinco anos. “Não havia quase ninguém numa convenção que não tivesse um fato”, recorda.

 

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