Educação e Emprego
#1 Emprego para recém-diplomados
Na relação entre Educação com o mercado de trabalho, 80,6% da população entre 20 e os 34 anos encontra emprego no espaço de 1 a 3 anos, depois de concluir o Ensino Secundário. O número representa uma pequena quebra, depois de uma forte tendência de crescimento, desde 2012 (67,5%). O resultado está próximo da média europeia que se fixa em 81,6%.
#2 Taxa de Emprego sobe com qualificação
Quanto mais elevada a qualificação, mais elevada a taxa de emprego registada. Os graus de ensino pós-secundário garantem taxas de emprego de 85,9%, em Portugal (0,4% acima da média europeia). Já no níveis 3 e 4 do Quadro Nacional de Qualificações, a taxa é de 75% (sendo que a formação vocacional tem uma taxa de emprego 13% superior).
#3 Redução significativa de Jovens NEET
Os jovens NEET (jovens que estão em situação de desemprego e que não estão inscritos em nenhuma modalidade educativa) tem registado uma descida significativa, desde 2013 (redução de cerca de 40%). Em 2018, foi atingido o valor mais baixo (9.9%), um resultado que fica 4,2% abaixo da média europeia.
Ensino Superior
#4 Menos estudantes escolhem cursos de Educação
Relativamente às opções do grupo de estudantes que se inscreveu em instituições de ensino superior pela primeira vez, os cursos na área de Educação registam uma quebra significativa (2102 inscritos), bem como Saúde e Proteção Social (1202). Do outro lado do espectro, Ciências Empresariais, Administração e Direito (3110) e Artes e Humanidades (2807) registam as maiores subidas.
#5 Maior número de diplomados da década
Em 2018, o número de diplomados cresceu 5%, face ao ano anterior. Este representa o valor mais alto da década. Em 2017/2018, O ensino universitário formou 64.651 diplomados, enquanto o ensino politécnico formou 30.743.
#6 Mais estudantes em mobilidade internacional
Em 2018, aumentaram o número de diplomados que realizadram programas de mobilidade internacional. A subida registou-se em todos os ciclos de estudo (licenciatura, mestrado, doutoramento e em CTeSP).
Recursos Humanos
#7 Menos professores
Entre 2007/2008 e 2017/2018, o número de professores de todos os níveis de educação e ensino diminuiu. Relativamente ao 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, a queda foi dos 34.069 para 24.064. Nas Escolas Profissionais, por exemplo, a redução foi dos 9.247 para os 8.622. O Ensino Superior Universitário, contudo, aumentou ligeiramente o número de docentes, no mesmo período.
#8 Corpo docente mais velho
Quase metade da totalidade dos professores (da educação pré-escolar ao ensino secundário) tem 50 ou mais anos de idade. O número de professores com menos de 30 anos desceu de 10,2% para 1,3%, em 10 anos. Portugal e Itália são mesmo os países da União Europeia com menor proporção de docentes com essa idade.
#9 Pessoal não docente
A maioria dos profissionais que não são docentes, no mundo da Educação, encontra-se na reigão Norte do País (cerca de 26.000). Do total de trabalhadores, 86,5% são mulheres.
Investimento
#10 Despesa do Estado
A despesa do Estado em educação aumentou cerca de 3%, face ao ano anterior. Em comparação com 2009, a despesa decresceu perto de 8%. Dentro desta despesa, os gastos em educação e ensino não superior, em Portugal Continental, tem vindo a diminuir nos últimos dois anos (menos 17% face a 2009).
#11 Maior investimento em investigação da década
A despesa com investigação cresceu perto de 160 milhões de euros, no último ano, alcançando o valor mais alto da década. O valor contudo, fixa-se em menos de metade da meta estabelecida para 2020 (2,7% do PIB).
A proporção de alunos com apoio social descresceu de 40,1%, em 2015, para 36,1%, em 2018
#12 Diminuição da ação social escolar
Em Portugal Continental a despesa com a ação social escolar tem vindo a decrescer ao longo dos dois últimos anos. O último ano implicou uma redução de 6 milhões de euros. A proporção de alunos com apoio social descresceu de 40,1%, em 2015, para 36,1%, em 2018. A maior percentagem de alunos que beneficiam de apoios frequenta percursos curriculares alternativos dos 2.º e 3.º ciclo do Ensino Básico, cursos de educação formação do 3.º CEB, bem como cursos vocacionais e profissionais do ensino secundário.
#13 Propinas, bolsas e receitas
Portugal encontra-se no quadrante dos países que "combinam uma alta percentagem de estudatnes que pagam propinas e uma baixa percentagem que recebem bolsas". As receitas da Instituições de Ensino Superior portuguesas, por sua vez, atingiram o valor mais alto da década (um aumento de 250 milhões de euros face ao ano anterior).
Escolas
#14 Menos computadores
O número de computadores existentes nas escolas do Continente tem vindo a decrescer globalmente, registando-se uma quebra de 28% face a 2015/2016. Por outro lado, a percentagem de computadores com mais de 3 anos aumentou cerca de 20%, no último ano (de 64,4% para 85%).
#15 Ligação à Internet
Dos computadores existentes nas escolas, apenas uma parte tem ligação à Internet. O número médio de alunos por computador com ligaçao à Internet aumentou em todos os ciclos e níveis de ensino público.