Rui Pedrosa, Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, em conjunto com os representantes das entidades colaboradoras - Forum Estudante, Marinha e Câmara Municipal de Peniche - deram as boas-vindas a 50 jovens estudantes, a quem lançaram o desafio de se aproximarem das entidades locais e explorarem o uso dos recursos marítimos da região como uma importante atividade no futuro da economia.
Da mensagem de incentivo à ação, o grupo saiu às ruas de Peniche para conhecer as suas histórias, gentes, tradições e recantos, com primeira paragem no Museu das Rendas de Bilros.
O Museu foi inaugurado em 2016 mas esta arte - em tempos uma fonte de rendimento para as mulheres da região - data do século XIX, em que as ruas de Peniche se enchiam de rendeiras, às portas de casa, a trabalhar, exibir e vender os seus melhores trabalhos.
Novidade para muitos, este ex-libris do artesanato Penichense já ganhou vários prémios de reconhecimento nacional e além fronteiras. Hoje, assume-se como um autêntico património vivo que tem sido aplicado a diferentes vertentes do design - moda joalharia e indústria de calçado.
Embora muitos tivessem expressado a sua vontade de experimentar e conhecer mais sobre esta tradição, a equipa seguiu num peddy-paper pelas ruas de Peniche.
O recurso à internet foi proibido durante o percurso, com as quatro equipas a ficarem entregues à ajuda dos locais para percorrer todos os pontos - desde o Forte, a igrejas e monumentos - que contam a história desta cidade desde sempre ligada ao mar.
A Papoa foi o destino mais desejado do dia, onde Sílvia Santos, da Câmara Municipal de Peniche, esperava os participantes, para contar a história do célebre Naufrágio do navio S. Pedro de Alcântara que ali ocorreu, em 1786.
O fantástico pôr-do-sol de Peniche ditou o fim desta primeira tarde na semana Tanto Mar, certamente a primeira de muitas novas amizades, experiências e conhecimento que por aqui se vão relatar até ao dia 6 de setembro.