Para Portugal vieram três Prémios: o Segundo Prémio, no valor de 5.000€, a participação no Stockholm International Youth Science Seminar (SIYSS) e o Prémio Especial na área da Bioeconomia denominado CarGill Prize.

Promovido pela Comissão Europeia, o concurso contou com a participação de 87 projetos, realizados por 130 jovens cientistas, oriundos de 38 países, que levaram a concurso projetos das mais variadas áreas da ciência como seja Biologia, Ciências do Ambiente, Ciências Médicas, Ciências Sociais, Engenharias, Física ou Ciências da Computação. A representar Portugal estiveram três equipas de jovens Portugueses que foram apurados a partir da 12ª Mostra Nacional de Ciência, promovida pela Fundação da Juventude, no passado mês de junho, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

"Teoremas de comutatividade para grupos e semigrupos", obteve o segundo Prémio, no valor de 5.000€ e a participação no Stockholm International Youth Science Seminar (SIYSS). Da autoria de Francisco Araújo, com 17 anos, aluno do Colégio Planalto, em Lisboa, o projeto de matemática, pretende generalizar algumas classes de semigrupos para a comutatividade dos grupos.

Ao grupo de jovens cientistas do Colégio Luso-Francês do Porto, do qual fazem parte Mário Ribeiro, João Maria Leite e Catarina Brandão, todos com 18 anos, foi atribuído o prémio especial na área da Bioeconomia, denominado CarGill Prize, que consiste numa visita à empresa CarGill em Vilvoord na Bélgica para visitar o seu cetro de investigação. Este projeto denominado "ENTOFARM.PT", consiste num modelo de produção sustentável de grilo doméstico (Acheta Domesticus) para a introdução na alimentação, quer humana, quer em rações animais, como fonte proteica alternativa à carne e outros suplementos.

Em Portugal é a Fundação da Juventude que promove anualmente o Concurso para Jovens Cientistas a partir do qual muitos jovens estudantes, do ensino secundário, alcançam a possibilidade de mostrar o seu trabalho a nível internacional, nas mais prestigiadas feiras de Ciência. Segundo a Presidente Executiva da Fundação da Juventude, «é importante apoiar e fomentar o desenvolvimento científico em Portugal, o qual estes jovens provam que pode começar bem cedo nas escolas. Apesar de sermos um país pequeno já alcançámos vários prémios a nível internacional, o que comprova a qualidade dos projetos científicos desenvolvidos nas escolas no nosso país».

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