Chegámos à Batalha e fomos diretamente ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB). Aqui, os participantes foram introduzidos à rica história da região, que remonta à pré-história e corre até aos dias de hoje.

Expostos no museu estavam fósseis, estátuas, objetos e maquetes que remetem para a arquitetura, fauna, flora, história e geografia da zona onde este se insere. Os participantes tiveram liberdade para visitar todas as salas à sua vontade, parando para apreciar e absorver toda a informação ao seu dispor. Antes de nos deslocarmos para o Mosteiro, o staff do museu deu aos participantes uma pequena recordação.

Fomos recebidos no Mosteiro por um grupo de artistas do coletivo de teatro “O Nariz”, de Leiria, que fez uma visita guiada interpretativa. Representando os arquitetos David Huguet, Mateus Fernandes e João de Castilho, os atores conseguiram levar-nos ao passado e compreender melhor o estilo arquitetónico e a história da construção do Mosteiro da Batalha. Prendendo sempre a atenção dos participantes, interagindo com eles e colocando questões, os atores puxaram pela cabeça dos visitantes e testaram o seu conhecimento do local, que teve na sua origem a Batalha de Aljubarrota e é hoje lugar de repouso de vários elementos de famílias reais portuguesas.

 

WhatsApp Image 2023 07 19 at 18.47.24

 

O almoço foi desfrutado no Parque de Merendas do Eco-Parque da Pia do Urso, local que íamos visitar a seguir. Antes de iniciar a nossa visita, estivemos no Centro de Acolhimento onde pudemos visionar vídeos de contextualização sobre a história da Batalha e da freguesia de São Mamede, onde o Parque está inserido.

A visita ao Eco-Parque Sensorial foi marcada pelo ritmo enérgico dos participantes, que por entre os trilhos paravam para apreciar as vistas e também a forma consciente como este foi desenhado para “receber invisuais e pessoas de baixa visão”.

 

DSC 3373

 

Havia mais exploração para fazer e íamos para as profundezas da terra, mais concretamente, a 45 metros de profundidade nas Grutas da Moeda. Durante uma visita guiada conseguimos saber mais sobre a sua descoberta e as formações rochosas e minerais que a compõem, terminando com uma visita ao Centro de Interpretação Científico-ambiental, onde os participantes puderam comprar recordações para levar para casa e um dia mais tarde relembrar a sua visita.

Os participantes certamente terão guardado energias para amanhã, onde pela manhã irão percorrer o percurso pedestre no Arelho e fazer dinâmicas de grupo. À tarde, são aguardados na Vila de Óbidos, onde terão hípotese de fazer o Roteiro Literário Performativo e visitar a Feira Medieval.

Fotografias: Flávio Elias e José Piteira