Estando na Batalha, o dia tinha de começar pela visita ao Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha, considerado Património da Humanidade pela UNESCO. Foi construído para cumprir a promessa de D. João I, após a vitória portuguesa contra os castelhanos na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano é exemplo da arquitetura do estilo manuelino e a sua construção estendeu-se ao longo de dois séculos.
Para o explicar, ninguém melhor do que os próprios arquitetos do mosteiro, como David Huguet, Martim Vasques e João de Castilho, que decidiram marcar presença e conduzir o grupo numa visita aos diversos espaços do Mosteiro. Estas personagens históricas, interpretadas pelos atores do grupo “O Nariz” – Teatro de Grupo, ajudaram a explicar os vários elementos distintivos do espaço, sempre com um toque de humor, e contaram, na primeira pessoa, as diversas fases de construção do Mosteiro.
Das lutas às grutas!
Depois de relembrar o feito histórico da Batalha de Aljubarrota, foi vez de descer ao subsolo e a visita às Grutas da Moeda proporcionou precisamente isso a estes estudantes. Como explicou o guia, esta região integra o maior maciço calcário da Península Ibérica, com um tamanho de cerca de 80 000 campos de futebol. A gruta é visitável até aos 45 metros de profundidade, uma altura equivalente a um prédio de 11 andares. Como pontos de atração óbvios numa gruta, as estalactites e as estalagmites fixaram a atenção do grupo, uma vez que cada centímetro de crescimento corresponde sensivelmente ao decorrer de um século.
Depois do jantar, ficámos a saber que a Equipa Azul foi a grande vencedora do Peddy Paper do dia anterior e, por ser a última noite, foram distribuídos os certificados de participação.
Amanhã é sexta-feira e o dia será passado de novo em Leiria, com a música como tema.