Em entrevista à Forum Estudante, o fundador da Indie X [plataforma de videojogos independentes ] destacava o contributo deste tipo de títulos para o universo do gaming. "O investimento próprio ou de menor volume dá-te margem criativa para testar e fazer novas coisas", sublinhava então Ricardo Campos, antes de explicar: "Fico embasbacado com produções mainstream. Mas surpreendido só fico com jogos indie. Porque só eles me mostram coisas que não estava à espera".

Tecnicamente, um jogo indie ou "independente" é produzido por uma equipa pequena (ou até por apenas uma pessoa) sem o apoio financeiro das grandes editoras ou distribuidoras de videojogos. Contudo, a definição é vasta e podemos encontrar, no mesmo grupo, títulos muito diversos. Para alguns, a categoria indie diz respeito sobretudo à estética e mecânica de jogo.

 


"Fico embasbacado com produções mainstream. Mas surpreendido só fico com jogos indie. Porque só eles me mostram coisas que não estava à espera".
Ricardo Campos, fundador da Indie X


 

Ao longo dos anos, são muitos os casos de videojogos indie que se tornam muito populares e chegam mesmo a afetar as tendências mainstream. Os casos de Minecraft (2011), The Stanley Parable (2013) ou Braid (2008) são alguns dos exemplos recentes.

Por essa razão, a indústria de videojogos indie "tem sido um pilar de criatividade e liberdade para muitos dos jogos comerciais", sublinha Tabitha Baker, no portal The Indie Game Website.

Conhece alguns dos títulos mais esperados de 2020, no universo dos videojogos indie.

#1 12 Minutes

Desenvolvido pelo português Luís António, 12 Minutes passa-se num pequeno apartamento, com vista de topo. O jogador terá de jogar repetidamente, em ciclos de 12 minutos, sem qualquer informação sobre o caminho a percorrer, procurando resolver um mistério.


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