Tecnologias com saída

Segundo a previsão de um estudo recente efectuado pela consultora International Data Corporation o mercado das Tecnologias de Informação deverá criar em Portugal 7.500 novos empregos tecnológicos e 400 novas empresas nos próximos quatro anos. Quanto à evolução do emprego tecnológico, o estudo frisa que representa um "crescimento médio positivo de 1,5 por cento positivo ao ano até 2013", enquanto o "emprego total irá previsivelmente contrair e evoluir negativamente nestes próximos quatro anos".

Evolução do emprego

Reflexão acerca da evolução proposta pela Cedefof: ‘Future skill needs in Europe’

O relatório, ‘Future skill needs in Europe’, desenvolvido pela Cedefop (European Centre for Development of Vocational Training) é um estudo pioneiro que apresenta um exercício de prospectiva de médio prazo, acerca da evolução do emprego e da necessidade de qualificações em toda a Europa.

O estudo apresenta dados acerca do desenvolvimento futuro do emprego por sector económico, profissão e qualificação até 2015.

Enquanto conclusões gerais, o relatório refere a continuidade nos próximos anos, da tendência observada nos últimos anos na Europa: uma diminuição do emprego no sector primário (especialmente a agricultura) e nas indústrias tradicionais e um aumento no sector dos serviços e nos sectores ligados à ‘economia do conhecimento’ em geral.

O estudo mostra a possível evolução do emprego até 2015 por sectores de actividade na Europa dos 25, onde se conclui que existirá, entre 2006 e 2015, a criação de 13 milhões de novos postos de trabalho. Por sectores calcula-se que o sector primário irá perder cerca de 2 milhões de postos de trabalho e o sector da indústria meio milhão; o sector da distribuição e transporte irá criar mais de 3 milhões de novos empregos, assim como o sector da saúde e da educação; o sector que mais se irá desenvolver segundo esta projecção será o empresarial e outros serviços com um aumento de 9 milhões de novos postos de trabalho. Apesar disso, os sectores primário e
da indústria continuarão a ser muito importantes para a economia, mas a natureza do trabalho e as qualificações requeridas irão mudar.