#7 Em curso. Greve Estudantil pelo Clima, 2018-

 

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O movimento de greve estudantil pelo clima começou com a estudante sueca Greta Thunberg e um cartaz. Cerca de meio ano depois, em março de 2019, por todo o país, milhares de estudantes portugueses empunharam mensagens como "Não há um Planeta B". O movimento de estudantes assume como objetivo "tornar a mudança climática uma prioridade governamental" e promete continuar, até serem alcançados resultados concretos.

 

Greve pelo Clima: Foi para salvar o Mundo que os estudantes saíram à rua

Estudantes de todo o Mundo trocaram hoje a sala de aula pelas ruas, durante a greve estudantil pelo clima. Em Lisboa, milhares caminharam até às escadas da Assembleia da República. À medida que milhares de jovens enchem a Praça de Luís de Camões, um grupo mais pequeno de estudantes ensaia palavras de ordem, junto à estátua do poeta.

 

 

Em março de 2019, estudantes de dezenas de localidades portuguesas associaram-se a esta greve. De igual forma, os protestos espalharam-se pelo Mundo, com estudantes de mais de 100 países a planearem e concretizarem ações. Em maio e setembro do mesmo ano os protestos repetiram-se.

A quinta ação de rua em Portugal, agendada para 13 de março de 2020, seria cancelada devido à pandemia do novo coronavírus. O movimento passou então para as redes sociais, devido a esta contingência, utilizando os hashtags #ClimateStrikeOnline e #ClimaEmQuarentena.

Este é um movimento que continua até aos dias de hoje, com Greves Climáticas Globais a ter lugar anualmente e com protesto agendados um pouco por todo o globo. Desde que os protestos se iniciaram, explica a Euronews, as emissões de carbono das economias avançadas e industrializadas tem estado em queda e, em 2023, foram as mais baixas em 50 anos. 

Nos últimos cinco anos, avança a mesma fonte, as fontes de energia limpa cresceram duas vezes mais rápido do que as alimentadas por combustíveis fosséis. Contudo, nos 6 anos desde que Greta Thunberg iniciou o seu protesto, as temperaturas no planeta aumentaram 0.29 graus, com o ano de 2024 a ser considerado o mais quente de sempre. 

 

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