#1 Dune, Frank Herbert (1965)
Um dos exemplos mais populares de um romance de aprendizagem no universo da Ficção Científica será mesmo Duna, publicado em 1965. O enredo acompanha o jovem Paul Atreides, príncipe herdeiro do planeta Arrakis, na sua jornada até ao trono.
No caminho até ao seu amadurecimento, o protagonista mergulha em contradições filosóficas, religiosas, éticas ou psicológicas. Embora seja uma personagem dotada de características e poderes únicos, Paul procura ainda adaptar-se às complexidades políticas do seu universo, desvendando novas culturas.
A obra de Frank Herbert é também associada a preocupações ecológicas, nomeadamente no que diz respeito ao impacto da ação humana.Ao longo dos anos, a história de Duna já foi adaptada várias vezes para cinema e televisão. Em 2021, houve uma nova versão, com?Timothée Chalamet no papel principal.
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#2 The Handmaid’s Tale, Margaret Atwood (1985)
A escritora Margaret Atwood é vista como uma das autoras mais importantes para a popularização do romance de aprendizagem feminino, nomeadamente no género da ficção científica. The Handmaid’s Tale ou, no nosso país, A História de Uma Serva, é um dos romances mais importantes, nesse particular.
O livro passa-se num futuro distópico onde as taxas de fertilidade descem em todo o mundo e um governo totalitário oprime as mulheres, retirando-lhes direitos fundamentais. A história é contada pela protagonista Offred que partilha episódios do seu passado.
Tendo em conta estas características, A História de Uma Serva é visto como um trabalho especialmente relevante, ao ser, nas palavras de Atwood, “um romance distópico criado a partir do ponto de vista da mulher”. Em 2017, a Hulu estreou uma série baseada no romance.
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#3 Ready Player One, Ernest Cline (2011)
Outro dos romances distópicos desta lista, Ready Player One poderá ser uma opção especialmente interessante para gamers. O livro de Ernest Cline narra uma sociedade arrasada pela poluição e pelo aquecimento global, marcada pela pobreza e pelos problemas sociais.
Neste contexto, o escape dos cidadãos deste mundo é o OASIS, um simulador de realidade virtual, ao estilo do Metaverso, que funciona como um jogo massivo e online (MMORPG). O enredo acompanha o adolescente Wade Watts, que procura um segredo escondido pelo criador do jogo nesta plataforma.
À medida que a história avança, com ajuda de novos aliados, Wade vai descobrindo mais sobre as dinâmicas do mundo que o rodeia. Em 2018, o romance foi adaptado para filme por Steven Spielberg, com o ator Tye Sheridan a ser escolhido para dar vida ao protagonista.
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#4 The Hunger Games, Suzanne Collins (2008)
Poucos não conhecerão The Hunger Games, tendo em conta a forma como a obra de estreia de Suzanne Collins revitalizou o mercado literário para jovens adultos. A história de Katniss Everdeen, de 16 anos, tornou-se popular em todo o mundo, sobretudo depois da adaptação cinematográfica que catapultou Jennifer Lawrence para o estrelato.
O romance de Suzanne Collins aborda temas como pobreza e opressão, a partir da construção de um mundo distópico em que 24 jovens são obrigados a combater entre si. Ao longo da sua jornada, a protagonista Katniss é obrigada a crescer, observando a forma como as decisões tomadas se revestem de contornos moralmente complexos.
A série é composta por três livros traduzido em 52 línguas e que já venderam mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo, inspirando outras séries de ficção científica que poderiam também figurar nesta lista como Divergent ou The Maze Runner.
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#5 Ender’s Game, Orson Scott Card (1985)
Com uma ligação forte ao mundo militar, Ender’s Game ou O Jogo Final, de Orson Scott Card, é uma das obras mais populares do género de ficção científica, com mais de 7 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
Neste romance, o planeta Terra prepara-se para receber uma terceira invasão de uma raça alienígena, o que leva ao recrutamento de crianças, nomeadamente do protagonista Andrew “Ender” Wiggin. A preponderância do uso da violência, bem como a forma como ela é justificada no contexto da obra, levou a críticas por parte daqueles que a vêm como apologista da guerra.
Por outro lado, há quem veja no crescimento de Ender uma mensagem de empatia que aborda a complexidade da juventude e do isolamento. Em 2013, uma adaptação levou a história de Ender até às salas de cinema, num filme em que participam nomes como Harrison Ford ou Bem Kingsley.
