“Saber administrar a autonomia e a liberdade é muito importante”
Tomás Teixeira , 21 anos
Licenciatura em Design
IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Universidade Europeia
A terminar o curso de três anos, Tomás Teixeira avalia agora se irá prosseguir os estudos rumo ao mestrado ou se iniciará já a vida profissional. Como melhor dica para quem planeia agora entrar para a faculdade destaca a organização e o saber administrar a liberdade e a autonomia que se adquire nesta nova etapa da vida.
“As dificuldades que podemos ir encontrando dependem sempre de pessoa para pessoa, uns têm maior dificuldade em certas disciplinas outros encontram-nas mais a nível social. Diria que é muito importante sabermos administrar a autonomia e a liberdade que adquirimos ao entrarmos para a faculdade”, conta o estudante.
Quanto a concelhos para novos ou futuros estudantes universitários, a sua recomendação é que estes não cometam alguns erros por ele cometidos. “[É importante] aprender a lidar com a maior liberdade oferecida por alguns professores em relação às faltas, por exemplo”, conta, explicando que “é necessário criar um sentido de disciplina próprio e aprender a lidar com esta nova autonomia que nos é dada”.
“Devemos ser consistentes e, sobretudo, organizar bem o nosso tempo e distribuir bem os trabalhos que vamos tendo ao longo do semestre. É importante que façamos as coisas que sabemos que temos de fazer com calma e com tempo. Terminar tudo à pressa ou deixar para os últimos dias nunca será uma boa estratégia”, destaca ainda Tomás, que considera ser “pouco comum vermos uma pessoa que não tem problemas com as datas de entrega ou que não esteja aflita com as mesmas.
E se a organização, o método e a responsabilidade têm pautado os anos que o Tomás já passou na faculdade, também o sucesso ao nível social o tem acompanhado. Uma adaptação que foi feita naturalmente, conta: “As praxes podem ser uma boa oportunidade para que quem vem de fora se integre e faça novas amizades. Eu vivo e estudo em Lisboa e já tinha o meu próprio círculo de amigos. Não gosto muito de praxes, eu próprio não participei. No entanto, encaro-as como uma boa oportunidade para novos estudantes se conhecerem e estabelecerem novas ligações”.
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